Hoje a Igreja encerra o Ano da vida
consagrada. É o dia em que a liturgia católica celebra a Festa da Apresentação
do Senhor Jesus no Templo de Jerusalém. Ao mesmo tempo é uma Festa de Cristo e
de sua Santíssima Mãe. E tem claro fundamento Bíblico, pois está narrada no
Evangelho segundo Lucas, capitulo 2, 22-38.
Todo menino judeu, que fosse o primeiro a
nascer, pertencia a Deus. E devia como vitima ser sacrificado. Mas o Deus dos
judeus renunciou a este direito e o fez substituir por animais. Jesus foi resgatado
como todos os outros, mas ele tinha vindo para o sacrifício e obter o perdão
dos pecados.. E não foi descido da cruz. Ele veio para ser obediente a Deus até
o sacrifício da própria vida na cruz. Foi o único judeu que não foi de fato
resgatado. Consagrou-se inteiramente de corpo e alma à vontade de Deus Pai.
Unida a Jesus encontramos Maria. Tal como
tantas outras mães judia ela também conduz o seu filho ao templo. Mas ao
contrario das outras, ela sabe que recebeu este menino de Deus. E que ele não
veio para ser apenas o Filho dela. Mas salvar o seu povo de seus pecados. Ela o
entrega a Deus. O recebe de volta, mas deverá renunciar a ele novamente em
favor dos outros aos pés da cruz. É esta a espada que é anunciada pelo velho
Simeão a ela. Perder o Filho para aqueles que não o merecem, que o rejeitaram.
Principalmente o seu povo de Israel.
Maria entrega o Filho que nos fará por
Ele filhos de Deus. Que nos consagrará ao Pai nos libertando do Pecado e da
morte eterna; eis o mistério desta festa. E ela o faz no mundo e em obediência
à lei de Moisés. Na cultura de seu povo. Nós, os consagrados no mundo ao Pai
pelo Filho, também devemos entrega-lo ao mundo, aceitando as espadas que porventura
venham a transpassar nosso coração. Porem, alegrando-nos como Simeão, pela
salvação que Deus preparou em seu Filho, para todos os povos.
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